O que é ser noturno quando vejo lobos,
Em vestidos de luxo à minha procura?
O que ser noite quando há roubos,
Vistos à minha chama impura?
O que são as sombras para o escuro,
Senão prostitutas incógnitas,
Maquiando-se à esquerda de um muro,
Sobre a gândara hipócrita?
O que sou ao avesso de meus braços,
Quando os medos dão-me abraços obtusos,
De braços atados e dedos confusos?
O que é este que se assenta sobre este falso trono,
Ornado a trevas e moças devassadas,
Por espectros de meu sono, entre a cama ocupada?
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário